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À Conversa com…Not.The.Same

À Conversa com…Not.The.Same

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Com alguns elementos do grupo que já tinham passado por vários projetos musicais e com uma paixão em comum – a música – a banda Not The Same decide unir-se a uma vocalista e juntar-se para o primeiro ensaio. O resto é história, contada na primeira pessoa à Scratch Magazine.

O primeiro ensaio aconteceu nos estúdios da LxPro em Odivelas, local que tem acolhido a banda e onde decidiram manter o seu laboratório de criação. Em Setembro de 2017, começaram a subir aos palcos com a participação no Concurso de Bandas inserido no Festival da Paiã, onde saíram vencedores. Desde então, que têm vindo a pisar vários palcos e onde conforto, carinho e aplausos são as palavras de ordem destes concertos.

O primeiro tema “Rise again”, extraído do EP For You, serviu de inspiração e motivação para os temas seguintes e com a criação do tema “Not The Same“, surgiu também o nome do projeto, fruto de várias influências que acompanham individualmente cada membro da banda.

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[youtube https://www.youtube.com/watch?v=HdkZgnQ91RY]

Como e quando tudo começou?

Rubem: Eu, o Mário e o Flávio já nos conhecíamos desde 1995. Tivemos outro projeto na altura,juntamente com o ex guitarrista, o Nuno.
Estivemos sempre ligados a outros projetos. Entretanto, em 2016 o Mário mostra-me uma gravação da sobrinha e afilhada a cantar. Eu nem sabia que a Lúcia [vocalista] cantava. Fiquei surpreendido com tamanha voz. Até pensei que o som estava manipulado. ‘Aqui está um soul espetacular’, comentei.
Depois foi-se tudo desenvolvendo.

Vocês, têm, portanto, backgrounds de outros projetos?

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R: De outros projetos e de outros estilos. Eu sempre estive ligado a bandas de metal e do rock.Cada um tem as suas influências. Acho que a Lúsica era a única que não tinha uma banda (risos).

As influências são homogéneas?

Não. São completamente diferentes. Vai do soul, ao rock/metal.

Estive a ouvir as vossas canções. Evanescence…conseguem identificar-se?

Sim. Também com Epic, Nightwish.

Como definem a vossa sonoridade?

Tentamos misturar tudo e potencializar o que cada um tem para dar…
Não queremos definir nenhum estilo ou género. Porque hoje em dia a música deve ser o mais abrangente possivel. Queremos transmitir esse sentimento.

Sei que o vosso primeiro ensaio foi muito importante…

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Mário: Depois de eu ter mostrado a voz da Lúcia aos meus amigos de longa data , demos inicio aos primeiros ensaios, em abril de 2017.
A primeira reunião foi marcada para o dia 5 de abril de 2017. Eu marquei para as 21h35. Foi o primeiro nome da banda. Nessa reunião estiveram presentes o Rubem , a Lúcia e o Nuno Ferreira e eu.
Todos acharam estranho o porquê de eu ter colocado 21h35. Mas chegaram todos a tempo (risos). Naquele dia todos chegaram à mesma hora. Foi 21h35 o nome da banda, simplesmente por simbologia. Se eu tivesse marcado para as 21h30, talvez não tivessem chegado a tempo (risos). E funcionou. Como não havia um nome, todos acharam piada aos “21h35” e durante uns meses ficou assim.
No dia 19 de abril de 2017, nasce no ensaio o ‘rise again’, que é o single de estreia.
No segundo ensaio nasce a ‘not the same’.
Depois, muitas situações se passaram, centenas de sugestões para nome surgiram.
Na primeira oportunidade de tocar ao vivo, tinhamos de dar um nome, então decidimos que o segundo tema iria dar o nome à banda.

Algum significado?
Está relacionado com a primeira reunião que tivemos no dia 5 de abril. Decidimos que a nossa linha orientadora era precisamente não ter nenhum estilo musical em concreto, sem estilo definido.
Cada um dá o seu cunho à banda e estamos completamente tranquilos, deixando fluir tudo nos ensaios. Do fado ao trash metal (risos). Neste momento está tudo em aberto, explorando as capacidades vocais da Lúcia. Ela é mais ligada ao blues, jazz, soul. Talvez dentro dessa onda, mas não deixando de fazer outros géneros.
Por exemplo, tivemos uma experiência em acústico e adoramos como aquilo soou. E soa tão bem… Despe as canções completamente.

Ao longo do vosso ainda curto percurso, participaram em concursos. Como 3recordam essas experiências?

Fomos às meias-finais do EDP Live bands. Foi algo bastante positivo, que ajudou a divulgar mais o projeto.
Como é que tem sido a receptividade do público ao longo deste tempo?
Tem sido excelente. Só queremos mais oportunidades para dar concertos. É tudo uma questão de tempo.

Qual o balanço que estabelecem até ao momento?

O primeiro ano foi muito fugaz. Acho que assustou alguns elementos da formação da altura. Houve quem quisesse continuar e quem não, até chegarmos à formação atual.

E planos futuros?

O que queremos mais é concertos. Para além de estarmos a investir em originais, também vamos gravar um videoclipe. Ah e estamos nas redes sociais, dispondo inclusive de um site.

 

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