Cut Copy: Revisitando “In Ghost Colours”
“In Ghost Colours”, um álbum marcante no percurso dos Cut Copy
Os Cut Copy são, para mim, uma paixão antiga. Amigos das pistas de dança, o grupo vem conquistando um lugar cativo na história da música indie da última década. Foi, sobretudo, com o álbum “In Ghost
Colours” que catapultaram para o sucesso. Vejamos porquê.
Texto Irene Mónica Leite
Em 2008 a vida dos Cut Copy tornou-se mais intensa com o reconhecimento do excelente registo “In Ghost Colours”. De facto, quem gosta de música de dança de qualidade , em pleno século XXI, o nome Cut Copy é obrigatório.
E quem são os Cut Copy? “Um trio de Melbourne (Austrália). O líder e compositor Dan Whitford, o baixista e o guitarrista Tim Hoey e mais Mitchell Scott na bateria. Assim é a formação mais conhecida dos internautas. Três mentes antenadas com o que aconteceu até hoje na eletrónica”, explica a publicação Muzplay.
“Feel the love” é uma bela canção. Melodiosa, fresca e que nos remete desde logo para a pista de dança.Não há melhor maneira de iniciar um álbum. “Out There On The Ice” continua, mantendo o caminho glorioso do álbum.
“So Haunted” tem um refrão orelhudo, radio friendly que podia equiparar-se a “Feel the Love” em termos de aposta para um público mais global. A letra, contudo, é mais densa que o hit de abertura.
Vintage e Vanguardismo. Assim sintetizo o single “Hearts on Fire”. É esta capacidade de evolução na continuidade que destrinça, a meu ver, os Cut Copy dos restantes grupos de música eletrónica.
Amores perdidos. Como som e letra podem ser tão distintos. Com efeito o som é dançante, mas a letra nostálgica. “How Can I Let You Go?”, perguntam no tema “Far Away”.
Em suma, um registo com boas vibrações, melodias viciantes e sonhos por cumprir. Para amantes de eletrónica do século XXI.
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