Love Child chega ao AXN White em maio
Em 1969, King’s Cross, na Austrália, é o centro da mudança, onde a nova geração quebra todas as regras. É o verão do amor – decorre uma revolução sexual, os jovens procuram a liberdade máxima, as mulheres emancipam-se.
Mas dentro dos portões do hospital daquela cidade, o ambiente é outro. Em Stanton House residem jovens grávidas, ali escondidas pelas próprias famílias até ao parto para que ninguém saiba dos seus filhos ilegítimos, denominados de “love child”, o termo que dá nome a esta nova série que estreia em maio no AXN White, conforme revela nota enviada às redações.
É ao hospital de King’s Cross que chega Joan Millar, uma jovem enfermeira vinda de Londres que se vai deparar com o contraste da vida libertina lá fora e o atentado à liberdade daquelas mães a quem os filhos são retirados para serem adotados.
Este flagelo é um processo reconhecido no país mas, ainda assim, não é aceite por todos. Joan será uma das aliadas das jovens mães que vão lutar por manter a guarda dos seus bebés. Para isso, esta enfermeira vai-se envolver numa relação intensa com o seu chefe, o Dr. Patrick McNaughton, que é o obstetra responsável por realizar os partos e proporcionar as adoções que se seguem.
No entanto, vivem-se tempos de revolução e as futuras mães tornam-se também parte dela. Apoiando-se umas nas outras, vão viver intensamente os loucos anos 70 naquele país – procurando assistir ao concerto de Mick Jagger, ansiando pela chegada do homem à lua, juntando-se à raiva crescente perante a guerra no Vietname.
Love Child pode parecer uma realidade distante mas é baseada em factos verídicos que deram a origem a um pedido de desculpas público, em 2013, por parte da Primeira-Ministra do país a todas as mulheres e famílias que sofreram com este sistema imposto legalmente pelo Governo. Mais do que os acontecimentos históricos, esta produção de Sarah Lambert é uma ode ao amor maior vivido em tempos de revolução.
Publicar comentário