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EDP Vilar de Mouros 2022 [Dia 2]

EDP Vilar de Mouros 2022 [Dia 2]

A noite dos Clawfinger 

O segundo dia do EDP Vilar de Mouros foi sem dúvida dos Clawfinger, por terem feito as delicias dos fãs presentes e terem conseguido a proeza de captar novos seguidores de todas as faixas etárias. A noite foi também de Black Rebel Motorcycle Club e Simple Minds.


Texto/Irene Mónica Leite
Fotos/Vitor Costa

O segundo dia do EDP Vilar de Mouros arrancou com Non Talkers. Destaque para as excelentes covers de Janis Joplin ou U2, muito emparelhadas com o espirito deste festival.

O segundo concerto marcaria a noite como um dos melhores momentos musicais de Vilar de Mouros deste ano: Clawfinger. Conquistou todo o publico ganhando a sua atenção e entusiasmo de início ao fim. Esta banda sueca apresenta a nosso ver duas fórmulas de sucesso: a banda entender-se em palco fabulosamente e o vocalista ser muito carismático, interagindo de forma muito bem humorada com todo o publico. É também curioso observar que esta banda de rap metal conseguiu captar uma fatia considerável intergeracional. Avós, pais e crianças assistiram de forma entusiástica ao concerto, sendo algo de louvar.

Os Black Rebel Motorcycle Club espalharam decididamente muito e bom rock, engajando muito bem o publico.

A noite contou ainda com os s Simple Minds. A banda escocesa Simple Minds trouxe uma viagem no tempo à época dourada da new wave. Foram desfilados êxitos tão acarinhados do publico como “Belfast Child”, “New Gold Dream”, “Let there be love” ou ”Always somewhere in summertime”. E mesmo com a perna lesada, Kerr garantiu um concerto que nos vai ficar para a memória!“Book Of Brilliant Things” trouxe-nos a vocalista Sarah Brown, que acompanhou o belíssimo momento em “Mandela Day”. O concerto terminou com “Alive and Kicking”, como não poderia deixar de ser, e delicia para todos os fãs. Menção para o talento da baterista Cherisse Osei, que ajudou ainda mais a tornar o concerto inesquecível.

A noite terminou em português , com os Tara Perdida, relembrando-nos que o punk em português ainda não morreu e ainda aqui está resistente para continuar a fazer história.

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