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Noite Europeia dos Investigadores aproxima politécnico da cidade de Setúbal

Noite Europeia dos Investigadores aproxima politécnico da cidade de Setúbal

Na sua terceira edição em Setúbal, a Noite Europeia dos Investigadores (NEI), que decorreu na sexta-feira, 27, na Casa da Baía, voltou a colocar a ciência no centro das atenções, propondo a públicos de todas as idades um programa de natureza lúdica que permitiu contactar com diversos projetos de investigação e o seu impacto na sociedade.

Organizado pelo Politécnico de Setúbal (IPS), novamente em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, o evento ganhou este ano uma maior dimensão territorial ao ter também como parceiros os politécnicos de Beja e Portalegre, e respetivos municípios, que se associaram com programas próprios à temática comum, “Ciência para um Futuro Sustentável”, conforme revela nota enviada às redações.

“Aquilo que nos move, enquanto instituição de ensino superior e centro de investigação, é efetivamente contribuir para o desenvolvimento local e regional”, referiu na abertura do evento a presidente do IPS, Ângela Lemos, marcando o arranque de um programa de workshops, conversas, animação com tunas académicas e o espaço “Ciência sai à rua”, onde foi possível conhecer em vários expositores os projetos científicos em curso no IPS.

A responsável salientou também a importância de “promover uma ciência cidadã, uma ciência que dá resposta aos cidadãos e que trabalha com e para eles”, realçando o envolvimento dos estudantes neste processo, nos vários ciclos de estudo, a começar pela licenciatura.

Para o presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, a NEI é sempre uma oportunidade de “acentuar esta parceria do município com o IPS e com as suas escolas”. “É um objetivo nosso, permanente, aprofundar esta relação e o meu compromisso é que vamos continuar a trabalhar neste sentido, com mais iniciativas que façam uma ligação entre a cidade e a vida académica que está aqui ao lado, nas suas várias componentes: na formação, na aprendizagem e na Investigação”, acentuou.

Visitar Setúbal recorrendo à realidade virtual, descobrir a vida microscópica do bosque do IPS, conhecer a geodiversidade em Setúbal através dos seus monumentos, fazer medições da qualidade do ar em tempo real, ou perceber como podem o vento e a água ser fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis, foram algumas das experiências práticas propostas no espaço “Ciência sai à rua”, e dinamizadas por docentes, investigadores e parceiros da instituição.

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