Portugueses tencionam gastar mais este ano na Black Friday
A Black Friday começou por ser apenas um dia de grandes promoções nas lojas, assinalada oficialmente a 29 de novembro. Mais tarde, foi alargado às compras online. Entretanto, o dia estendeu-se a um mês de campanhas, promovidas pelos retalhistas dos mais diferentes setores, que foi contando com cada vez maior adesão dos consumidores. Este ano, prevê-se aumento expressivo no valor médio que a população prevê gastar, comparativamente a anos anteriores. Os consumidores planeiam gastar em média 179 euros, representando um aumento significativo, de 37%, face a 2023 (131 euros), segundo revela o estudo conduzido pelo Observador Cetelem – marca do BNP Paribas Personal Finance.
Imagem/Flickr
Na Black Friday deste ano, revela nota enviada às redações, as promoções preveem conquistar 57% dos portugueses, com um destaque particular para os jovens entre os 18 e 24 anos, que lideram as intenções de compra neste período (79%). Em relação ao valor médio a ser despendido, Lisboa destaca-se como a região de maior consumo (213€), enquanto os consumidores entre 55 e 74 anos são os que planeiam gastar mais (mais de 200€).
Por outro lado, observa-se uma clara tendência para antecipar as compras de Natal, com 32% dos inquiridos a afirmar que pretende aproveitar as campanhas da Black Friday para adiantar os presentes natalícios. Já 26% vão fazer compras não relacionadas com a época, para si ou para outros (+7 pontos percentuais).
No que diz respeito às categorias de produtos mais procuradas, o vestuário e os acessórios de moda destacam-se como os principais alvos de investimento, atraindo o interesse de 54% dos portugueses. Em seguida, a categoria de beleza e cuidados pessoais atrai 34% dos consumidores, as telecomunicações e informática que surgem com 30% de preferência. Esta última categoria (+9pp) é, aliás, a par dos eletrodomésticos (28%) aquela em que a procura mais cresce. De forma geral, os dados refletem uma diversidade de interesses, com os consumidores a explorar tanto produtos de moda quanto de tecnologia e bem-estar.
O inquérito revela ainda uma divisão equilibrada na escolha do método de compra. Tanto as lojas físicas quanto as plataformas online terão grande fluxo de consumidores, com 45% a planearem realizar compras em ambas as modalidades. Este equilíbrio reflete a versatilidade dos consumidores portugueses, que combinam as conveniências da compra online com a experiência de ver e testar os produtos nas lojas físicas. Os consumidores entre os 65-74 anos são os que mais tencionam fazer compras em lojas físicas (90%), enquanto os jovens (25-34) são os que mais procurarão fazer compras online (84%).
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