Projeto com investimento de 265 mil euros visa dotar jovens com mais competências socioemocionais
(Des)Construir, (Re)Pensar e (Re)Educar são objetivos do programa Arterapia, que a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros apresentou nesta quarta-feira, no Auditório do Mercado Municipal, e que pretende dotar até 600 jovens de mais competências, no sentido de alcançarem um futuro mais risonho.
De acordo com nota enviada às redações, a ação será desenvolvida, até 2027, nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Bragança e Mirandela e envolve uma série de instituições, tendo como promotores a União das Mutualidades Portuguesas, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade do Porto, em ligação estreita com os municípios citados, a Administração Regional de Saúde do Norte, a Unidade Local de Saúde, o Instituto Politécnico de Bragança e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e a Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto.
A incidência do Arterapia faz-se em valências como o autoconhecimento, a autogestão, a consciência social, ou a relação interpessoal, procurando proporcionar tomadas de decisão mais responsáveis. Um trabalho multidisciplinar que Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, vê “como um investimento nas gerações mais jovens, para proporcionar igualdade de oportunidades e ajudar no processo formativo desta faixa etária”. Serão desenvolvidas competências socioemocionais nos jovens, a formação terá mais investimento, bem como a saúde mental em todos os contextos e políticas, de forma a melhorar o acesso ao tratamento e cuidados de saúde.
“Ao promovermos uma boa saúde mental, com uma rede de apoio estruturada, estamos a proteger os jovens mais vulneráveis numa etapa difícil da vida”, considera o autarca.
De entre as atividades previstas contam-se sessões de acolhimento e sessões de capacitação para professores e encarregados de educação das escolas indicadas pelo agrupamento e laboratórios colaborativos interdisciplinares.
Depois da intervenção, está previsto fazer-se um acompanhamento do impacto do trabalho desenvolvido, com a auscultação de pais, encarregados de educação e professores, e fazendo-se análises comparativas dos resultados académicos no antes e no pós-intervenção. Serão, também, medidos os índices comportamentais dos jovens intervencionados.
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