Já sabemos que adoro criar películas musicais. Agora com base numa única canção. Os convidados são os New Order. Well, be my guest.
Por Irene Mónica Leite
-Eu não vou conseguir.
-Que valente cobarde, és, Jaime! Até na declaração de amor falhaste, rapaz. Não passas de um adolescente borbulhento. Blargh.
E continuava assim o Jaime , 15 anos, a torturar-se em frente ao espelho. Até ouvir um estrondo.
-JAIME, ACORDA, FILHO! Pequeno almoço.
Neuroticamente, Jaime tentava cortar a sua penugem que garantia ser barba.
-Ai, já vou mãezinha.
“Mãezinha”…., era esse o problema de Jaime. Menino da mamã que até enjoava.
Sentou-se e nervosamente mexeu o café com leite. Seguiu para a escola Pegou na viagem e seguiu viagem no autocarro. Ouvia os Magic! com Rude. Imaginava e sonhava alto. Mas não agia e …pimbas…desilusão que se traduzia externamente em acne.
Encontrou Ana e seu coração estancou.
-Então, Jaime, como estás?, disse a rapariga simpaticamente.
Jaime tremeu por dentro. Falou e disse , somente o seguinte.
-Então, tudo bem?, disse maquinalmente e sumiu.
Jaime era tímido. E Ana até gostava dele. Imaginemos se não gostasse.
-Então, pá, já SPAC à rapariga?, disse o Marco.
-Que é isso? Respeitinho e andas a ler muito o MEC para o meu gosto.
-Oh pá. Faz sentido. Declara-te à moça . Ela parece gostar de ti.
E passaram-se meses e Jaime com a mesma atitude. Nunca se conseguiu declarar. Se sufocou com as palavras que nunca disse!
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