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NOVO com Marinho e Zarco

NOVO com Marinho e Zarco

O NOVO prossegue a sua jornada, cada vez mais sólido. Depois de duas semanas ecléticas quanto baste, o «NOVO – Mostra da nova música Portuguesa» passa a barreira de metade do evento, entrando na terceira sexta-feira dedicada à divulgação de novos projetos lusitanos, sempre com entrada livre, na Casa do Povo, em Ovar.

“Podemos dizer que a próxima sessão estará repleta de NOV(O)idades… Assim, Marinho subirá ao palco do auditório da Casa do Povo no dia em que lança oficialmente ‘~’, o seu álbum de estreia; numa edição da Street Mission Records”, começa por adiantar a organização em nota enviada às redações.

”Window Pain”, “Ghost Notes” e mais recentemente “Freckles” foram os temas que deram a conhecer o projecto de Filipa Marinho.

Marinho nasceu em Lisboa e cresceu em frente à televisão. Teve desde cedo muita exposição a desenhos animados americanos e aos filmes de meados dos anos 90, o que resultou numa crescente intimidade com a perspectiva de Hollywood sobre o amor, relações e natureza humana no geral. Agora, como jovem adulta, ela tenta compreender aquilo que existe entre expectativas romantizadas em demasia e a vida real fora de sitcoms. As resoluções surgem na forma de canções de folk-rock alternativa, que escreveu e colecionou ao longo dos anos e que resultam neste seu primeiro disco.

Outro dos convidados desta sexta-feira que se adivinha mágica, são os Zarco, que lançaram o seu primeira duração, ‘Spazutempo’ no decorrer desta semana. “O concerto oficial de lançamento acontecerá no dia 19, pelo que estamos em crer que o espetáculo que vão trazer à Casa do Povo na véspera será muito mais do que um ensaio geral…”, revela a organização em comunicado.

O primeiro EP, assente numa sonoridade repleta de riffs enérgicos e dançantes, aliados a influências de música africana, rapidamente lhes assegurou notoriedade na zona de Lisboa. O resultado foi uma série de datas esgotadas um pouco por toda a capital. Os Zarco sempre aliaram a música ao teatro.

“Spazutempo” foi produzido por Diogo Rodrigues (GANSO, Luís Severo) e José Moz Carrapa nos estúdios Cuca Monga, em Alvalade.

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