E os protagonistas da 3ª noite são: The Waterboys
We saw “The whole of the Moon”
E chegamos ao último dia do festival dos festivais. Ontem uma vez mais acertei com os OMD. Para hoje as expectativas recaem sobre o mundo luminoso dos Waterboys. Mike Scott é um poeta para mim , na forma como sente e canta cada tema. Eles sairam (e bem) do mundo futurista e pomposo dos anos 80 e conseguiram criar o seu estilo, a sua identidade. E já lá vão mais de 30 anos. Eles estão cá. Bora vê-los?
Texto/Irene Mónica Leite
E os meus prognósticos mais uma vez não falharam. The Waterboys foram mesmo o concerto da noite!
Desfilaram um pujante conjunto de temas que carimbam a sua carreira. Mike Scott, sempre simpático pediu às locutoras da m80 para reforçar o seu contentamento por estar mais uma vez em Portugal. E esse contentamento notou-se perfeitamente no delicioso concerto.
“We will not be lovers” e os clássicos “The whole of the moon” ou “Fisherman Blues” não faltaram, aliados a uma deliciosa interacção com o público. Certamente o melhor momento da noite.
Realce também para a introspecção e caráter intimo do concerto dos Tindersticks. Literalmente música de veludo para os nossos ouvidos.
Bombino, sempre interativo e pujante deu um concerto que prendeu progressivamente o público.
Nota mais que positiva para a intervenção de Samuel úria , sempre afiado na lingua e com canções sentidas. O mesmo diria de Tiago Bdettencourt . A música portuguesa está de boa saúde e ainda bem.
Não se podia terminar da melhor maneira Vilar de Mouros com a excentricidade e experimentalismo dos Blasted Mechanism. Foi bonita a festa, pá! Encontro marcado para o ano, ok?
Publicar comentário