Revisitando a “hysteria” dos “Def Leppard”

Pessoalmente os Def Leppard marcaram o inicio do meu percurso nestas lides de critica musical e como dj há pouco mais de 10 anos… Foi ao som de “Pour some sugar on me” que abri o meu primeiro Retrovoltagens, programa que inicialmente dividi com a Daniela Espirito Santo. Por isso, neste renascimento da Scratch Magazine, tenho que abordar o álbum Hysteria, por , reitero, todas as razões e mais algumas….

Texto Irene Mónica Leite

O álbum Hysteria, podemos dizer, não deixa de ser um bom resumo do que foi o glam metal britânico, diz , e muito bem, o site Espalha-Factos.

Deste álbum com 12 faixas resultaram 7 singles. É obra, e garanto-vos que este álbum, bem amigo da telefonia , podia ser passado na integra nas rádios , devido ao seu caráter bem orelhudo.

A música é de boa qualidade , capaz de ser responsável por uma boa descarga elétrica, sempre útil, diga-se de passagem.
Uma curiosidade: o baterista Rick Allen tinha perdido o braço esquerdo num acidente, pouco antes da gravação do álbum, e, por consequência, teve que desenvolver uma bateria eletrónica MIDI adaptada à sua condição, que lhe permitisse controlar uma boa parte da bateria com os pés. Fantástica história de superação.

No que se refere às faixas, estas, como já referi têm grande grau de parentesco com a palavra “descarga”. Com um carácter forte, faixas como “Pour Some Sugar on Me”, “Animal”, “Women” e “Rocket” elevam estes meninos ao epiteto de ‘insurretos’, como se quer. Mas também de homens apaixonados. Reparem nas faixas “Love Bites” ou o êxito “Hysteria”. Enfim, tinham todos os ingredientes para um merecido álbum de sucesso.

O álbum consegue efetivamente ‘industrializar’ (termo do site Espalha-Factos) o heavy metal, e torná-lo radio friendly.
Grande memória, ou descoberta, se for o caso….