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Em sintonia com os “Goldbergs”

Em sintonia com os “Goldbergs”

As famílias não são (de todo e ainda bem…) perfeitas…mas as que importam compreendem-nos nas nossas qualidades e defeitos,  sem cobranças. Ah e estão lá sempre que precisamos delas…resumindo numa palavra: Goldbergs . Confere a crítica da Scratch Magazine a esta sitcom criada por Adam F. Goldberg…

Texto Irene Mónica Leite

A receita da sitcom “Os Goldberg” é simples: uma divertida família dos anos 80, uma mãe super protetora , um pai de temperamento forte (e que adora expressões a começar pela letra “f”) e os seus três filhos com relações, no mínimo, disfuncionais…

Berry, de 16 anos, que sofre horrores por ser o filho do meio, Erica, a adolescente de 17 anos que vive em pé de Guerra com a mãe autoritária, e Adam, de 11 anos, amante de cinema (os anos 80 e a sua ficção científica nerd inolvidável…) e que grava todas as aventuras da família, faltando apenas o avô, Albert “Pops”, sempre de humor aguçado para reforçar a equipa “Goldberg”.

A atitude de Adam de gravar as diabruras da família acaba por ser muito futurista. Nos anos 80 não fazia qualquer sentido. Agora, com as facilidades dos smartphones é prática diária…

Cada episódio apresenta sempre uma mensagem, marcada por valores familiares e baseada sempre em factos verídicos, o que reforça a curiosidade pela sitcom.

Primeiro, porque Adam F. Goldberg tem memória de elefante! As cenas durante os créditos finais de cada episódio explicam tudo…

Segundo, porque (hello?) são os nostálgicos anos 80, repletos da cultura popular, que ainda hoje inunda as comic con deste mundo…

Terceiro, porque muitas das simpáticas personagens existiram (!) mesmo!

Quarto, porque a rotina de adolescente (seja popular ou nerd) é sempre interessante de acompanhar ou revisitar!

Wendi McLendon-Covey desempenha uma brilhante Beverly Goldberg (dizem as más línguas, tão feroz como a original…).

Resumindo e concluindo: aqui está uma serie bem divertida e contada de uma forma bem criativa, misturando realidade e ficção. Faz-nos sempre pensar no conceito de família, a que temos e a que vamos construir. É a única coisa que fica no final, o resto é bastante volátil.

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