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Companhia de Dança Contemporânea de Angola no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal

Companhia de Dança Contemporânea de Angola no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal

“Isto É Uma Mulher”, da Companhia de Dança Contemporânea de Angola, sobe ao palco do Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, esta sexta-feira dia 4 de novembro, pelas 21h30 . O espetáculo tem entrada livre, mediante reserva prévia.

No dia anterior, 3 de novembro, também pelas 21h30 , no Auditório Municipal, é exibido o documentário “Para Lá dos Meus Passos”, que acompanha o processo de montagem do mais recente espetáculo da única Companhia de Dança Contemporânea de Angola. A iniciativa tem também entrada livre, mediante reserva prévia em Para Lá dos Meus Passos | Câmara Municipal do Seixal (cm-seixal.pt).

“As origens, as tradições, as dificuldades e a construção de novos de caminhos estão expressos nestes trabalhos, também reveladores do potencial da cultura angolana”, refere o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, em nota enviada às redações.

Sobre “Isto É Uma Mulher”: “vivem-se hoje tempos que se distanciam daqueles modelos arcaicos em que a obrigatoriedade das mulheres se ocuparem, exclusivamente, das tarefas domésticas contrastava com a liberdade dos homens para trabalhar, votar, governar e movimentar-se livremente. Nestas sociedades ditas modernas, estas não tinham, inclusivamente, direitos sobre o seu próprio corpo. Existem atualmente sociedades em que a mulher desempenha papéis de responsabilidade antes reservados aos homens. Paralelamente, outras há em que as mulheres continuam a viver numa condição de quase invisibilidade. Criar uma peça sobre a mulher ou mulheres pode parecer tão oportuno como arriscado ou mesmo imprudente, pois, às questões anteriores, juntam-se aquelas relacionadas com a construção e identidade de género as quais estão, igualmente, longe de ser resolvidas. Com a peça “Isto É Uma Mulher?” criam-se situações que permitem a descoberta ou, simplesmente, que desafiam o público a confrontar-se consigo próprio e a envolver-se, ainda que por instantes, num universo em que, em cada pergunta e resposta, existe uma probabilidade de razão”.

Este é um espetáculo de Ana Clara Guerra Marques (Angola) e Irène Tassembédo (Burquina Faso), pela Companhia de Dança Contemporânea de Angola.

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