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À Conversa com … Flak [Arquivo]

À Conversa com … Flak [Arquivo]

FLAK PORTRAIT FOR  PROMOTION

“Não vou parar”

Nada Escrito, tudo sentido. Assim, podemos resumir o novo registo de Flak. Sim o músico ligado a projetos tão sonantes na música alternativa portuguesa. Refiro-me a Rádio Macau e Micro Audio Waves. Mas também a solo o músico, para variar, também dá cartas. Confira a entrevista que Flak concedeu à Scratch Magazine.

Por Irene Mónica Leite

Nome incontornável da música alternativa nacional Flak apresenta-se agora com um delicioso album. O músico assume que não gosta de estar parado. E ainda bem,
É bom saborear este novo registo de Flak, “Nada Escrito”. “Não poderia ser de outra maneira”, roubando um dos versos da faixa de abertura, “Qualquer Coisa”.

Diversidade é, a meu ver a palavra de ordem no seu percurso. Seja na produção , composição, formação, ou na guitarra é esta incessante criatividade que o não deixa ficar parado (e ainda bem!)?
Acho sempre que tenho pouco tempo para fazer tudo o que quero. E o tempo passa rápido.

O seu nome está (também) associado aos Rádio Macau e ao Rock Rendez Vous. Como recorda o percurso nos anos 80 e o espaço, que é unânime, …deixou saudades…
Acho que a primeira vez que os Radio Macau tocaram no Rock Rendez Vous foi em 1982 numa matiné para 4 ou 5 pessoas. Foram anos de rock n’ roll a tocar por todo o país e não só.

Com os Micro Audio Waves a experiência sonora é outra. Denoto que rotina ou eterno saudosismo não façam parte da sua “filosofia musical…”
Gosto de aprender linguagens e métodos de trabalho diferentes. Aprendi muito com os MAW na descoberta novos sons e processos de composição.

Olhando para a sua profícua atividade e estabelecendo um paralelismo com uma das faixas do seu mais recente trabalho, imagino que , ainda assim, ” nada esteja escrito” , [estando] “tudo por escrever”….Um percurso que ainda ainda tem muito para oferecer, portanto…
Espero bem que sim. Depois da edição do disco já fiz muita música nova e ainda tenho alguns projectos antigos por finalizar.

Como decorreu o processo de gravação deste registo ?
Gravei quase tudo com o Ricardo Frutuoso com a colaboração do Filipe Valentim. No final acrescentamos a secção rítmica em alguns temas . Foi tudo feito por nós, gravação mistura e Masterização. O exemplo perfeito do “do it yourself…”

Foi difícil voltar à posição de cantor?
É sempre difícil ouvirmo-nos e julgarmo-nos a nós próprios. E principalmente para quem já trabalhou com tantos bons cantores.

Como descreve estas canções?
São canções de texto. As letras aqui estão no mesmo plano da música, por isso, quis deixar os arranjos simples, não introduzir muito ruído.

 Planos futuros
Tocar ao vivo e gravar mais música. Não vou parar.

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