10 anos depois: a música e a diferença
Som à Letra começou por ser um projeto académico de final de curso para a cadeira de imprensa, mas em meses tornou-se num projeto muito sério. Estávamos em setembro de 2009. Começou num blog, mas com o passar do tempo profissionalizou-se.
O projeto migrou para várias casas ao longo dos anos, sempre em busca de melhores condições gráficas (design mais cuidado e apelativo). O mote era Keep it Simple, desenvolvido por Diogo Machado.
Já cobrimos vários concertos (nacionais e internacionais), chegamos a ter uma equipa de voluntários que se estendia de norte a sul, sempre com o objetivo de informar, ensinar, entreter e ajudar. A música, após todos estes anos, continua a ser o grande enfoque.
Mas o velhinho Som à Letra superou desde logo o estatuto de jornal. É que também se ouve (Som FM). A Webrádio chegou a conhecer edições experimentais, com destaque para o podcast “Num filme sempre electropop”, conduzido por mim.
Houve (e queremos que continue) uma componente de responsabilidade social (Som Cívico) divulgando e apoiando causas como o refood. Trata-se de uma área que será mais desenvolvida futuramente.
Em 2015 lançamos nova marca, nova identidade gráfica e novo domínio no âmbito do processo de formalização junto da ERC.
Na impossibilidade de continuar com a marca jornal “Som à Letra” prosseguimos o nosso caminho no jornalismo musical como “Scratch Magazine”.
Não foi o fim, mas sim o renascimento da publicação, com novo proprietário, Vitor Costa.
Irreverente, vanguardista, solidária. Eis, a Scratch Mag, “O teu som”.
Irene Mónica Leite
Diretora de Informação Scratch Magazine
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