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Gary Olson edita disco homónimo pela Tapete Records em maio

Gary Olson edita disco homónimo pela Tapete Records em maio

Este álbum é um conto de duas cidades, ou melhor, dois estúdios; um em Hayland, Noruega e outro em Flatbush, Brooklyn e dois irmãos que tiveram a ideia de gravar um disco com o mago do indie rock Gary Olson, que agora liga os dois locais, começa por explicar nota enviada às redações.

Foto  Åke Strömer

Gary Olson é o vocalista, compositor principal e toca trompete com a banda Ladybug Transistor, que lançou cinco álbuns na Merge Records. Ele é também produtor e engenheiro no estúdio Marlborough Farms, no coração de Flatbush Brooklyn.

No lado norueguês, Ole Johannes Åleskjær tem o seu estúdio, Tune-J, no interior bucólico dos arredores de Oslo (que trabalha como lenhador quando não está a gravar discos incríveis). Ele e o seu irmão Jorn Åleskjær conheceram Gary há muitos anos quando a banda Loch Ness Mouse se cruzou com Ladybug Transistor em tour.

Conta a mesma nota que num desses encontros casuais, Ole apresentou a ideia duma colaboração na escrita e gravação entre ele, o seu irmão Jorn e Gary, com a gravação feita tanto na Noruega como em Brooklyn. Durante um período de oito anos, Gary visitou o estúdio-celeiro do irmão de Åleskjær no cenário idílico perto da fronteira sueca e avançou com a base para as músicas que os três tinham escrito. Gary levava depois as gravações de volta para a cosmopolita Brooklyn, onde acrescentava vozes, buzinas e cordas no seu estúdio. As gravações regressavam à Noruega para o produtor Ole terminar as faixas. Até ao fim de 2019, este conjunto de onze músicas naturalmente floresceu num álbum.
Com Ole a produzir e tocar guitarra e Gary nas vozes e trompete, juntaram-se ao disco Håvard Krogedal – baixo,

violoncelo; Emil Nikolaisen – bateria (ambos de Serena-Maneesh); Joe McGinty (The Psychedelic Furs, Ryan Adams) – arranjos de cordas, piano e órgão e Suzanne Nienaber (Pale Lights) – coros. Embora a ideia inicial fosse fazer gravações simples, os fãs do Ladybug Transistor certamente terão o prazer de encontrar o exultante som de trompete de Gary, as cordas deliciosas e os belos ganchos pop tão conhecidos pela banda e que estão presentes em abundância neste álbum.
“As melodias são ao mesmo tempo delicadas e fortemente memoráveis, e a produção brilhante dá um brilho remanescente das melhores rádios comerciais dos anos 70 e pop indie dos anos 80”.

Perguntaram a Gary Olson como ele gostaria que este disco fosse ouvido. A resposta dele foi a seguinte: “I’d suggest listening in a moving train facing the window. Close your eyes and feel the sunlight pass between the trees. Open your eyes slowly and realize you’ve missed your stop, repeat. “

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