Martha Batalha e Um Castelo em Ipanema
No dia 17 de setembro, a Porto Editora publica o segundo romance de Martha Batalha, Um Castelo em Ipanema.
Depois de A vida invisível de Eurídice Gusmão, finalista do Prémio São Paulo de Literatura, semifinalista do Prémio Oceanos e adaptado ao cinema por Karim Ainouz (produção distinguida com o Prémio de Melhor Filme da mostra Un certain regard, no Festival de Cannes), a autora brasileira regressa com uma saga familiar que percorre o Rio de Janeiro ao longo de mais de um século.
De acordo com nota enviada às redações, “é com Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Rio de Janeiro, e o mergulho na água límpida de uma praia deserta que os leitores entram num lugar ermo e deserto: Ipanema. Ao acompanhar o inusitado sonho de Johan e Brigitta, a sua mulher adoentada, viaja-se também na história da capital carioca e, de forma irónica e acutilante, a romancista explora a construção de uma memória coletiva – como a de um castelo que muitos duvidam que tenha alguma vez existido – e temas e pulsões que têm moldado a sociedade brasileira nas últimas décadas: o sonho da mobilidade e ascensão social, os ideias femininos e feministas, a revolução sexual, o golpe militar e a ditadura, a divisão de classes e a deformação de uma ideia de país”.
Finalista da edição de 2019 do prestigiado Jabuti para Romance Literário, Um Castelo em Ipanema é a confirmação do talento de Martha Batalha como romancista e sagaz observadora da sociedade e das tensões de um Brasil sempre em constante mutação.
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