“Hotel Palace”; A comédia satírica de Roman Polanski a chegar aos cinemas portugueses

‘O HOTEL PALACE’, o novo filme do realizador multipremiado Roman Polanski, transporta–nos para noite de entrada no novo milénio, num extraordinário hotel de luxo, nos Alpes Suíços. John Cleese, Mickey Rourke, Joaquim de Almeida, Fanny Ardant (‘O Divã de Estaline’) e o ator alemão Oliver Masucci (série ‘Dark’) compõem o elenco principal de atores desta sátira social, que estreia a 4 de abril nos cinemas portugueses.

Segundo nota enviada às redações, ‘O HOTEL PALACE’ conta-nos a noite de 31 de dezembro de 1999 passada de um pequeno e luxuoso hotel nos Alpes Suiços, onde o pessoal se prepara para a noite mais especial do século de um conjunto de hóspedes milionários vindos de todo o mundo com as suas manias, vícios e estravagâncias.

Hansueli (Oliver Masucci), o dedicado diretor do hotel assegura-se que a horda de empregados de mesa, bagageiros, cozinheiros e rececionistas, à frente da qual está, está preparada para as mais extravagantes necessidades.

Mas o ‘Bug do Milénio’ paira no ar, e há tanto medo como esperança de que, à meia-noite, as contas dos grandes magnatas possam sofrer oscilações inesperadas, devido ao colapso dos sistemas informáticos mundiais. Contudo, o que os aguarda é uma batalha travada com extravagância e excentricidade entre os hóspedes do hotel, e as suas histórias dão vida a uma comédia negra absurda e provocadora. É o final de 1999: não só a conclusão de um século, mas o fim de todo um milénio polémico.

Segundo a mesma nota, para ‘O HOTEL PALACE’ Roman Polanski inspirou-se nas suas próprias estadias no Palácio Gstaad. O destino de neve favorito dos famosos parece ser um ‘playground’ perfeito para o enredo de Polanski, que reúne uma galeria de personagens ricas, excêntricas, aristocratas e escandalosas, nas vésperas do réveillon de 1999.

Para Roman Polanski, ‘O HOTEL PALACE’ “tinha de ser um filme de humor um tanto brusco e sarcástico, mas não sem uma pitada de indulgência e simpatia”. O hotel do seu filme é, no fundo, uma critica ao sobejo, povoada por personagens oprimidas, supersticiosas e infelizes, que o realizador cruza com personalidades famosas, irreverentes, e ricas que, na realidade, nada possuem.

O filme teve a sua estreia mundial na 80ª edição Festival Internacional de Cinema de Veneza e chega a 4 de abril às salas de cinema de todo o país.